quinta-feira, 28 de novembro de 2013

PALAVRAS QUE TODO(A) PASTOR(AS) DEVE EVITAR

Nenhuma palavra torpe saia da boca de vocês, mas apenas a que for útil para edificação, conforme a necessidade, para que conceda graça aos que a ouvem. Ef 4.29.


Estas são recomendações paulinas a todos os crentes, mas especialmente aos obreiros.


A palavra pastoral deve visar à edificação espiritual do rebanho (Ef 4.11 e 12).


Nesse contexto, algumas frases colhidas ao acaso, ditas por obreiros de várias denominações  evangélicas, não podem ser entendidas como edificativas. Na realidade, podem ser classificadas até mesmo como TORPES.


Portanto, palavra torpe é muito mais do que aquela de baixo calão.


Vejam algumas delas:
"Tem que seguir a minha cartilha".
"Não pode brilhar mais do que eu".
"Quem não estiver contente com a liderança pode ir embora".
"Quem tocar no ungido Deus vai castigar".


O obreiro aprovado por Deus deve abster-se de usar tais frases, que mostram tirania, autoidolatria, egoísmo, e desejo de não prestar contas a ninguém.


Essas características não são apenas defeitos de caráter. São OBRAS DA CARNE, que impedem a entrada no Reino dos céus. (Galatas 5.19 a 21).


Mas existe ainda um outro tipo de palavra torpe, falada por muitos obreiros sem se dar conta disso.

São as palavras ditas antes da colheita das ofertas.


No afã de extrair o máximo possível dos bolsos das ovelhas (muitas vezes para fazer frente a compromissos e projetos faraônicos assumidos à revelia dos membros, e que são apenas um projeto pessoal da liderança), alguns obreiros apelam para trechos bíblicos que nada tem a ver com dízimos e ofertas, como por exemplo:


O mito dos 100 vezes mais (Mt 19.29)

O argumento do cortador/migrador/devorador.

A prosperidade material do próprio pregador (o que é um contra senso, já que ele é sustentado pela igreja, a qual, na maioria das vezes, não tem nenhum controle sobre o que é pago ao ilustre obreiro).


Ah, mas existem ainda as palavras torpes travestidas de palavras de autoridade.


As reuniões de obreiros, a portas fechadas, são o cenário ideal para alguns obreiros reafirmarem sua chefia a todos os subordinados, sempre com uma postura de cacique capaz de causar inveja aos tuxauas aborígenes, e de fazer ruborizar os imperadores da História Antiga.


Deus nos guarde de agirmos assim.

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