Ser pastor é um trabalho perigoso. Poderíamos até mesmo dizer que
pastor é uma espécie em extinção.
Porque o Pastor é alguém envolvido com a missão de “tentar outra
vez” onde já se pensava em total desistência.
O Evangelho simplesmente não faz sentido para a maioria das pessoas,
é como se estivesse “falando grego”.
Muitas sementes são espalhadas, mas poucas caem em boa terra
(Evangelho de Marcos, capítulo 4). Assim como muitas sementes da
parábola caíam à beira do caminho, muito do que o pastor faz cai
em ouvidos surdos, é recebido por corações teimosos, mentes
entorpecidas e consciências cauterizadas.
Muitos desistem, mas o pastor insiste, crendo que quando tudo parecer
perdido, a graça irromperá e a vida emergirá de onde só havia
morte.
Apesar do pastor esperar sacrifícios em seu ministério, o que
muitas vezes não se espera é o imenso desafio de permanecer
saudável enquanto realiza o trabalho.
Na verdade, não poucos ministros evangélicos adoecem e morrem
fisicamente devido à incessante pressão da vida pastoral, que cobra
um preço alto do espírito, do corpo e da mente.
Muitos pastores, aos poucos, afastam-se dos relacionamentos saudáveis
e terminam isolados e sozinhos.
Como agir diante dessa situação ? Como ter um ministério longo e
próspero, e terminar seus dias com alguma saúde ?
Em primeiro lugar, o pastor precisa lidar com a expectativa das
pessoas (membros e congregados) da maneira correta. É muito comum o
pastor se perguntar: “o que as pessoas esperam de mim ? O que elas
querem que eu faça ?”. Atender prioritariamente às expectativas
populares pode se tornar um problema.
Acredito que o obreiro precisa ter uma compreensão clara e segura de
quem ele é em Cristo, e do quê Cristo quer que ele realize. Isso se
chama TER UMA TEOLOGIA PASTORAL FORTE.
Não é o passo mais fácil, mas é o primeiro a ser lançado na
caminhada de um ministério pastoral forte e sadio.
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