É
dito que no Japão, a figura do imperador recebe reverência de todas
as pessoas da sociedade, mas ele se curva apenas para um segmento
dessa sociedade, os professores. Isso demonstra inteligência, porque
os educadores difundem conhecimento.
Dias
atrás, a partir do Diário do Grande ABC a mídia secular, com
repercussão em blogs cristãos, trouxe um caso pitoresco ocorrido na
Escola Estadual Antônio Caputo, situada no bairro Riacho Grande em
São Bernardo do Campo.
Um adolescente de quinze anos, cuja família é praticante do candomblé, o pai Sebastião da Silveira, 64, é sacerdote de cultos afros, acusa Roseli Tadeu Tavares de Santana, professora de História, de ser responsável pelo bullying que ele sofre por parte dos colegas. Segundo o rapaz, as zombarias aconteceram porque ela ora em sala de aula e incentiva os alunos a orarem também, manifestando assim a fé cristã. O pai processa o Estado de São Paulo por discriminação religiosa.
Um adolescente de quinze anos, cuja família é praticante do candomblé, o pai Sebastião da Silveira, 64, é sacerdote de cultos afros, acusa Roseli Tadeu Tavares de Santana, professora de História, de ser responsável pelo bullying que ele sofre por parte dos colegas. Segundo o rapaz, as zombarias aconteceram porque ela ora em sala de aula e incentiva os alunos a orarem também, manifestando assim a fé cristã. O pai processa o Estado de São Paulo por discriminação religiosa.
Ora,
será que o garoto não é agente provocador do bullying, não teria
ofendido a religião cristã no ambiente escolar em algum momento?
Ele vai à escola vestido de branco, porta colares extravagantes no
peito? Nós sabemos que a fase da adolescência é efusiva.
Líderes
da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de
São Paulo) compareceram na escola, reuniram-se com a diretoria e a
professora. Deixaram seu departamento jurídico à disposição para
auxiliar Roseli. A Apeoesp e a Diretoria Regional do Ensino de São
Bernardo concedem apoio afirmando que religião faz parte do ensino
de História.
A
Secretaria Estadual da Educação frisa que não fará comentários
sobre o assunto até a conclusão da investigação. O prazo da
apuração é de um mês, prorrogáveis por mais 30 dias.
Roseli
é moradora do bairro onde situa a unidade escolar em que trabalha há
aproximadamente cinco anos Como educadora ela recebe elogios pela
maioria dos estudantes, e também tem declarações favoráveis de
colegas de profissão. Ela mantém atividades extracurriculares de
combate ao uso de drogas.
Conclusão
A
professora Roseli Tadeu continua a dar aulas na Escola Estadual
Antônio Caputo e o aluno continua suas atividades de aluno naquele
recinto. O Ministério Público abriu uma investigação para apurar
as responsabilidades da professora e da direção da escola. O
promotor Jairo de Lucca informou que, dependendo da providência que
a Secretaria da Educação seguir, abrirá um inquérito contra
Roseli. Em sua única manifestação à imprensa, a educadora disse
por telefone que não reconhece ter cometido erro.
Não
convém culpar sumariamente a educadora pelo caso do bullying. Tal
ação parece ser orquestrada, uma estratégia mascarada para fazer
os cristãos se retraírem.
A
vigilância sanitária deve prestar atenção na situação de
distribuição de oferendas em forma de pratos com alimentos nas
grandes metrópoles e até em áreas rurais. Os legisladores precisam
se debruçar sobre essas práticas religiosas e definir regras com
vista ao bem dos cidadãos brasileiros.
Gente,
laicidade não é o Estado ter postura contra a religião. É estar
completamente neutro. Portanto, a queixa contra a professora Roseli
não tem fundamento e com certeza a família do garoto não se
beneficiará financeiramente com este caso.
Há um exagero. Nem orar ela ora. Nem evangélica ela é, não frequenta uma igreja específica, mas é cristã. Estava lecionando a Reforma Religiosa (matéria do 2º colegial) e costuma ensinar virtudes aos alunos através de reflexões já no início da aula (prudência, honestidade, bom senso, etc.). Aí é que ela se enroscou com o pai do menino do candomblé.
ResponderExcluirLUIS, em primeiro lugar, desculpe a demora na aprovação do comentário.
ResponderExcluirQuanto ao caso mencionado, não conheço a referida professora tão bem quanto você parece conhecer, mas entendo que o simples fato de não congregar ou mesmo orar não justificaria o rumo que a situação tomou.
Afinal de contas, as virtudes (prudência, honestidade, bom senso) não são apreciadas apenas pelo Cristianismo; imagino que o candomblé (e demais cultos afro) também as apreciam, não é mesmo ?
Grato pela sua contribuição para o tema. Volte sempre.