A linguagem evangélica tem sofrido mudanças radicais. Isso é resultado da mudança de idéias e costumes dos cristãos.
Antes suplicávamos a Deus, agora exigimos, determinamos, decretamos e profetizamos.
Antes nos ajoelhávamos aos pés de Cristo, agora encostamos Deus na parede.
Antes louvávamos a Deus, agora cantamos pro diabo ouvir.
Antes íamos à Escola Dominical, agora vamos orar no monte.
Antes buscávamos a face de Deus, agora buscamos o reteté de Jeová.
Antes perdoávamos, de todo nosso coração; agora, liberamos perdão.
Antes cantávamos, agora ministramos louvor.
Já fomos protestantes, “bíblias”, “crentes”, agora somos gospel.
O viver para Cristo, o viver pela fé, o viver da Palavra, foi trocado pelo viver no sobrenatural de Deus.
Antes nos preparávamos na Terra para ir morar no céu, agora queremos trazer o céu para a terra.
Antes nós evangelizávamos nas praças e ruas, distribuindo de casa em casa humildes folhetos, às vezes mesmo em papel jornal, que falavam de Jesus e do seu Evangelho; agora, ficamos satisfeitos em ir nas praças e declarar que nossa cidade, nosso Estado, nosso País, são do Senhor Jesus, e amarrarmos as potestades da violência, do suicídio e dos problemas sociais, como se isso resolvesse tudo.
Muitos cristãos de hoje precisam se arrepender e voltar ao primeiro amor; muitos dos líderes de hoje precisam lembrar-se de onde caíram e tornar às primeiras obras; muitas igrejas de hoje em dia precisam voltar a viver na dependência de Deus, guardar o que ainda tem de vida com Deus até que Cristo volte.