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quarta-feira, 26 de março de 2014

REFLEXOS DA AUTORIDADE PASTORAL

A autoridade pastoral é uma arma poderosa, porém às vezes, é mal utilizada no trato com as ovelhas.
Existem obreiros que são autoritários demais.




Outros, usam sua autoridade muito menos que poderiam, alegando "amor e tolerância".
Existem, ainda, aquelas ovelhas que se insurgem dizendo: "não precisamos obedecer ninguém", "o pastor (obreiro) não é nosso dono", etc.
Mas o que a Bíblia nos ensina ?
Vejamos a conduta pastoral do jovem Timóteo, filho na fé do Apóstolo Paulo.
Partindo eu para a Macedônia, roguei-lhe que permanecesse em Éfeso para ordenar a certas pessoas que não mais ensinem doutrinas falsas, e que deixem de dar atenção a mitos e genealogias intermináveis, que causam controvérsias em vez de promoverem a obra de Deus, que é pela fé. (1 Tm 1.3-4).
Timóteo, exortado por Paulo, deveria ORDENAR a alguns crentes rebeldes como deveriam se comportar. Não pedir, não aconselhar simplesmente, mas ORDENAR.
O verbo “ordenar” aparece ainda 4 vezes nas cartas a Timóteo.
Ordene e ensine estas coisas (1 Tm 4.11)
Ordene estas coisas para que sejam irrepreensíveis (1 Tm 5.7)
Ordene-lhes que pratiquem o bem, sejam ricos em boas obras, generosos e prontos para repartir. (1 Timóteo 6:18)
Ordene aos que são ricos no presente mundo que não sejam arrogantes, nem ponham sua esperança na incerteza da riqueza, mas em Deus, que de tudo nos provê ricamente, para a nossa satisfação. (1 Timóteo 6:17)
Essa autoridade se estendia até mesmo aos escravos cristãos.
Todos os que estão sob o jugo da escravidão devem considerar seus senhores como dignos de todo o respeito, para que o nome de Deus e o nosso ensino não sejam blasfemados. (1 Tm 6.1)
Os que têm senhores crentes não devem ter por eles menos respeito, pelo fato de serem irmãos; pelo contrário, devem servi-los ainda melhor, porque os que se beneficiam do seu serviço são fiéis e amados. Ensine e recomende essas coisas. (1 Tm 6.2)
Paulo poderia simplesmente ordenar que os escravos cristãos se rebelassem, ou que os senhores cristãos libertassem seus escravos. Por que ele não fez isso ? Seria ele a favor da escravidão ? Claro que não. O contexto das outras cartas de Paulo nos permite concluir que o Apóstolo dos Gentios sabia que a escravidão ainda não poderia ser excluída da sociedade antiga, mas poderia ser amenizada pela vivência cristã. E nesse ponto, instrui Paulo a Timóteo que este RECOMENDASSE essas coisas, ou seja, não era um simples aconselhamento. Eram INSTRUÇÕES, como lemos no texto seguinte:
Se você transmitir essas instruções aos irmãos, será um bom ministro de Cristo Jesus, nutrido com as verdades da fé e da boa doutrina que tem seguido. (1 Timóteo 1:3-4).
Ah, mas com certeza esse era um caso isolado”, dirão os mais liberais. Será mesmo ?
Vejamos outro líder cristão, TITO, discípulo de Paulo.
É isso que você deve ensinar, exortando-os e repreendendo-os com toda a autoridade. Ninguém o despreze.Tito 2:15.
Ensine os escravos a se submeterem em tudo a seus senhores, a procurarem agradá-los, a não serem respondões e a não roubá-los, mas a mostrarem que são inteiramente dignos de confiança, para que assim tornem atraente, em tudo, o ensino de Deus, nosso Salvador. Tito 2:9-10
Novamente, vemos repassada à Tito a mesma postura ensinada a Timóteo.
Conclusão: pastor não é um simples “guia”, “tutor”, “ensinador”. É alguém que detém autoridade de Deus para guiar as ovelhas. 
Por isso, essa autoridade deve sempre ser usada com muito cuidado e sabedoria.

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